terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sobre O Rei Leão, o ciclo sem fim e nostalgia

Dezessete anos já ficaram para trás desde a estreia do clássico O Rei Leão, lançado pela Disney em 1994. Inspirada em Hamlet, de Shakespeare, a saga de vida e morte nas savanas definitivamente marcou o imaginário de uma geração, produzindo arrepios nostálgicos a cada vez que o Sol se levantava sobre as planícies africanas.


Por meio do personagem de Simba, o tradicional “herói que retorna”, milhares de jovens espectadores aprendiam pela primeira vez que todos os seres vivos estão interligados num ciclo interminável que abarca a todos, das gazelas mais frágeis ao mais forte leão. Aprendiam também que a morte tem um sabor deveras amargo e que, invariavelmente, as coisas vão dar errado – e algumas delas nunca poderão ser corrigidas.


Tudo isso por meio das técnicas de animação em 2D, as mesmas utilizadas em outras obras de arte como A Bela e a Fera, A Pequena Sereia e Mulan, filmes que – correndo o risco de parecer saudosista – não encontram paralelo nas obras lançadas atualmente.


Em 2011, para apresentar a narrativa a uma nova geração, chega às lojas a nova versão Diamond Edition do disco blu-ray de O Rei Leão, além da versão 3D para exibição nos cinemas, a qual eu assisti – vejam só! – na mesma sala em que, numa idade bem mais tenra, assisti ao filme original pela primeira vez. E eis que, quase duas décadas depois, pude ouvir uma nova criança chorando ao assistir à morte de Mufasa, para o deleite dos espectadores mais velhos, como eu. É clichê, eu sei, mas isso faz você se dar conta de que o ciclo sem fim, de fato, continua girando sem parar. (G.P.)

2 comentários:

  1. Esse foi o filme que marcou a minha infância... o/

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  2. Cara, fiquei arrepiado!
    The best!

    Sempre será ótimo assistir Rei Leão!

    Ainda melhor curtindo em 3D com meus amigos!
    =D

    Abrasss

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